Pediatria
A Medicina Integrativa na Pediatria
A medicina integrativa associa práticas da medicina clássica com práticas cientificamente comprovadas de outras áreas terapêuticas, designadas complementares, criando-se uma sinergia. Trata-se de uma área em franca expansão em todo o mundo, inclusive Portugal. Engloba várias modalidades com eficácia e segurança cientificamente comprovadas e sobre as quais a Organização Mundial de Saúde já se pronunciou, pretendendo integrá-las nos serviços nacionais de saúde. A evidência científica tem sido crescente nos anos recentes, com inúmeros estudos publicados em revistas médicas e científicas internacionais (indexadas na PubMed o motor de busca de referência em biomedicina).
A pediatria, dentre todas as áreas da medicina teve, desde sempre, uma prática mais centrada no doente, devido às características muito próprias das crianças e adolescentes, incluindo uma forte vertente de prevenção e de incentivo de um crescimento e desenvolvimento harmoniosos.
Faz por isso todo o sentido trabalhar preocupando-se mais com “o doente que tem uma doença do que com a doença que o doente tem”, que é também a base da homeopatia e da medicina natural.
A visão Integrativa permite esta abordagem global: além de estar a par com a visão clássica da pediatria convencional, olha para o organismo como um todo, nas suas dimensões bio-psico-social, emocional e espiritual.
A homeopatia utiliza medicamentos eficazes e não iatrogénicos, ou seja, que não apresentam toxicidade e tem 4 princípios importantes: a homeopatia trata apenas doenças potencialmente curáveis; as restantes doenças podem ser atenuadas pela homeopatia, mas o seu tratamento pertence à alopatia (medicina clássica); homeopatia e alopatia (medicamentos clássicos) podem ser combinadas; a homeopatia moderna apoia as vacinas, pela sua importância em saúde pública, modulando os seus eventuais efeitos secundários.
Alimentação inteligente, suplementos, ambiente familiar e estilo de vida saudáveis, incluindo exercício, exposição à natureza e luz solar, higiene do sono, massagem do bebé, redução de factores de stress e da exposição a tóxicos, químicos e alergénios, são formas eficazes de minimizar o aparecimento de doenças e têm um reflexo direto na saúde e bem-estar das crianças.
Sempre que necessário são usadas ferramentas terapêuticas e, sempre que possível, as que comportam menos riscos e permitem otimizar as defesas inatas do organismo.